quinta-feira, 27 de junho de 2013

Entorse de tornozelo.
 
É muito comum ouvirmos queixas sobre entorse de tornozelo, principalmente em inversão. Deve-se ficar atento quando isto se torna frequente, podendo gerar um trauma mais grave.
O tornozelo é formado pela junção de três ossos, a tíbia, a fíbula e o tálus. Ligamentos dão estabilidade, há também o que chamamos de sindesmose tibiofibular anterior, posterior e interósseos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As lesões do tornozelo são causadas por uma súbita aplicação de força que ultrapasse a resistência dos ligamentos, pode ser em inversão ou eversão.
 
O termo entorse pode ser utilizado para um estiramento ou laceração de tecidos moles (ligamentos, tendões, músculos), mas geralmente associado a ligamentos.
Este tipo de lesão recebe uma classificação de acordo com a gravidade e o diagnóstico é feito através de exames radiológicos, testes de instabilidades, artrografias e ultrassonografias.

- Grau l - ligamento preservado, processo álgico ligamentar e edema local.
Tratamento: Crioterapia + compressão + elevação + fortalecimento muscular + propriocepção.

- Grau II - frouxidão ligamentar, dor intensa, edema difuso + hematoma.Tratamento: Crioterapia + compressão + elevação + fortalecimento muscular + propriocepção.
Os ligamentos cicatrizam lentamente, sendo feito por tecido fibroso e colágeno.
 
- Grau III - ruptura ligamentar parcial ou total, provável fratura por avulsão, dor intensa, instabilidade, edema difuso e hematoma.
Tratamento: Cirúrgico e fisioterapia após liberação médica.
 
Para evitar o entorse de tornozelo deve-se melhorar a percepção da pisada, ou seja, observa o apoio do pé no solo ao caminhar, prestar atenção no tipo de calçada e possíveis obstáculos, fortalecer os músculos envolvidos quando necessário, melhorar o equilíbrio e escolher o sapato apropriado ao local e ao estado de saúde do indivíduo.
 
O entorse de tornozelo pode levar a uma queda, a queda pode levar a uma fratura que pode ser grave!
 
Caso você esteja sofrendo entorses de tornozelo com frequência, busque ajuda de um profissional, algumas orientações e exercícios devem ajudá-lo.

terça-feira, 25 de junho de 2013

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
  
O Acidente Vascular Cerebral ( AVC), também conhecido popularmente como "Derrame" é caracterizado pelo início agudo de um deficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas.
Causa uma deficiência ou falta da circulação sanguínea local diminuindo ou deixando sem oxigenação as células cerebrais.
 
Existem dois tipos de AVC, o acidente vascular isquêmico que consiste na oclusão (fechamento) de um vaso sangüíneo que interrompe o fluxo de sangue a uma região do cérebro, interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela região. Produz sintomas característicos referente aos comandos cerebrais do local afetado. Em torno de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos.
 
No acidente vascular hemorrágico, como o nome diz ocorre sangramento local devido ao rompimento de um vaso, com isto ocorre o aumento da pressão intracraniana e inchaço (edema).
Apesar de ocorrer em apenas 20% dos casos, este em geral é mais grave.
 

 
 
Fatores de risco:
Hipertensão arterial, sem dúvida é o fator que mais causa o AVC, portanto é importantíssimo medir a pressão arterial com frequência nas pessoas com diagnóstico de hipertensão, que estas façam o tratamento medicamentoso, conforme orientação médica, e pratiquem atividade física com supervisão profissional.
Doença cardíaca.
Fibrilação atrial.
Diabete.
Tabagismo.
Outros: uso de anticoncepcionais, álcool, doenças que alteram a coagulação do sangue.
 
Sintomas:
 
Dormência e fraqueza em um dos membros (braço, perna, face), pode ser maior na face e menor na perna ou vice-versa.
Perda da sensibilidade em um membro.
Cegueira transitória ou distúrbios na visão como uma sombra.
Fala confusa, a linguagem fica comprometida.
Diminuição da força do lado oposto ao AVC.
Nos casos de hemorragia cerebral pode levar a convulsões.
 
Diagnóstico:
 
O histórico do paciente, o exame físico e os sintomas dão uma direção ao profissional, um estudo de imagem como a Tomografia computadorizada ou ressonância magnética fecham o processo para o diagnóstico.
 
Tratamento:
 
No caso de pessoas com histórico favorável o tratamento preventivo é o melhor, acompanhamento neurológico, o controle da pressão arterial, controle do diabetes e excluir o fumo e o álcool.
No caso de AVC agudo o uso de anticoagulantes tentará impedir maior prejuízo.
Em caso de urgência médica a retirada do coágulo por meio de cirurgia pode ser o melhor caminho.
No AVC hemorrágico, muitas vezes é necessária uma cirurgia para diminuir a pressão intracraniana.
O tratamento de reabilitação pós AVC ajudará a pessoa acometida a superar as dificuldades, um bom profissional também auxiliará a família a fazer as modificações ambientais necessárias para que o paciente sinta-se mais confiante para movimentar-se e voltar a ter independência.
O tratamento fisioterapeutico inclui a reeducação do controle motor, alongar e fortalecer a musculatura, uso de órteses, prevenir as contraturas e as deformidades, hidroterapia, eletroterapia e incentivar a independência do paciente.
Procure ajuda profissional, é importante melhorar as condições gerais do paciênte, tanto física quanto emocional.






ARTRITE REUMATÓIDE





 
A Artrite Reumatóide é uma doença inflamatória crônica que apresenta sinovite, envolvendo as articulações, principalmente as periféricas de mãos e punhos de forma simétrica levando a deformidades e incapacidade funcional. Apresenta distribuição mundial e é relativamente freqüente, acomete 1% da população adulta, sendo as mulheres mais acometidas do que os homens, três para um (CICONELLI, 2006; apud SATO).
 
 
Etiopatogenia:
 
A causa não está totalmente definida, por este motivo muitos estudos têm ocorrido. Vários fatores tem se apresentado como genético, hospedeiro e ambiente.
Respostas imunológicas, inflamação desencadeada por infecção, poliformismo genético, auto-imunidade mediada por anti-corpos e células T, desregulação na produção de citocinas pró-inflamatórias e antiinflamatórias e pannus que é a transformação da sinóvia em tecido invasivo são fatores apontados como causadores principais.
A perda da função articular é resultado de danos irreversíveis da cartilagem articular como conseqüência do processo inflamatório, além de danos nos tecidos ao redor da articulação como tendões, cápsulas, ligamentos e osso subcondral.
Pela incapacidade dos condrócitos em manter a integridade do tecido devido a inflamação leva a destruição da cartilagem, além disto, enzimas proteolíticas presentes no líquido sinovial agem na matriz da cartilagem acelerando a destruição do tecido (SATO, 2006)
 
Critérios de Classificação segundo o American College of Rheumatology:
 
O paciente necessita preencher ao menos quatro dos sete critérios para fechar o diagnóstico, sendo que os critérios de 1 a 4 devem estar presentes por 6 semanas:
 
1)    Rigidez matinal: Região articular ou periarticular com duração de 1 hora.
2)     Artrite de três ou mais articulações: de forma simultânea, com aumento de volume de partes moles e de líquido (não somente proliferação óssea)
3)    Artrite de articulações das mãos (punho, interfalangeanas proximais e metacarpofalangeanas)
4)    Artrite simétrica; da mesma articulação em ambos os lados do corpo.
5)    Nódulos reumatóides; subcutâneos sobre proeminências ósseas.
6)    Fator reumatóide sérico; quantidade anormal de fator reumatóide sérico.
7)    Alterações radiográficas: erosões ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e punhos.
 
Pacientes com dois ou três critérios não são excluídos da possibilidade do desenvolvimento da doença futuramente e devem ser acompanhados com frequência.
Ressalta-se que o médico avalie a atividade da doença periodicamente verificando o número de articulações dolorosas, o número de articulações edemaciadas, a intensidade da dor, avaliação da mobilidade articular, da capacidade funcional e exame radiográfico para constatar ou não a progressão da doença.
 
 
 
Quadro Clínico:
 
Embora a AR se manifeste mais evidentemente nas articulações, deve-se lembrar que é uma doença sistêmica com comprometimentos extra-articulares.
Nas manifestações articulares, há sinais e sintomas reversíveis ligados ao processo inflamatório e os irreversíveis ligados a sinovite.
A coluna dorsal e lombar são raramente acometidas, porem a cervical é frequentemente envolvida, principalmente as articulações C1 e C2.
Deformidades nas articulações periféricas surgem com a evolução da doença, citamos os dedos em pescoço de cisne, em botoeira, desvio ulnar e hálux valgo.
 
 
Nódulos subcutâneos aparecem em 30% dos pacientes, o envolvimento sistêmico dos órgãos são evidentes em 10 a 20% dos acometidos.
A Pleurite é um achado comum com evolução favorável.
A ceratoconjuntivite é o achado ocular mais comum, tendo a esclerite como evolução mais grave.
Devido a sangramento no trato gastrointestinal não é raro a anemia, além de proteinúria pelo comprometimento renal.
As manifestações neurológicas estão associadas a compressão medular devido a instabilidade cervical levando a neuropatias periféricas como a síndrome do túnel do carpo.
 
Tratamento:
 
O início imediato do tratamento após o diagnóstico precoce são fundamentais para o controle da doença e para prevenir incapacidade funcional e lesão irreversível
Os objetivos do tratamento são:
·       Prevenir ou controlar a lesão articular,
·       Prevenir a perda de função,
·       Diminuir a dor,
·       Maximizar a qualidade de vida do paciente.
A educação do paciente e de seus familiares, deve ser a abordagem terapêutica inicial, orientando a respeito da doença, as possibilidades de tratamento, riscos e benefícios.
O tratamento deve ser constantemente reavaliado. As decisões quanto ao planejamento da terapia, devem ser em conjunto com o paciente.
O acompanhamento multidisciplinar é importante para o sucesso do tratamento, sugerimos apoio médico, psicológico, nutricional e fisioterapêutico.
 
 
 
Tratamento Fisioterapeutico:
 
Por motivo do potencial incapacitante desta doença, é necessário o acompanhamento destes pacientes desde o início, com orientação sobre proteção articular, manutenção da função do aparelho locomotor e do
sistema cardiorrespiratório.
Deve-se otimizar o fortalecimento da musculatura periarticular e adequar um programa de flexibilidade, evitando o excesso e fazendo uso de cargas moderadas além de enfatizar a proteção articular e o uso de talas.
Devem fazer parte do condicionamento físico:
·         Atividade aeróbica,
·         Exercícios resistidos,
·         Alongamento,
·         Relaxamento,
·         Sempre observar a tolerância e a fadiga.
A restrição dos movimentos utilizando órteses tem como objetivo aliviar as dores mioarticulares devido a estabilização e realinhamento da articulação.
Sabendo-se que a degeneração articular é maior quando o repouso é prolongado, a estratégia terapêutica deverá intercalar períodos alternados de atividades e repouso.
 
 
 
Tratamento medicamentoso:
 
Variar com o estágio da doença, sua atividade e gravidade.
Sintomáticos
·       Antiinflamatórios não hormonais,
·       Analgésicos comuns, como o paracetamol,
·       Drogas modificadoras do curso da doença (cloroquina / hidroxicloroquina, sulfasalazina, metotrexato), preferencialmente em até três meses após o início da doença.
·       Doses baixas de glicocorticóides, prednisona,
·       Suplementação de cálcio,
·       Vitamina D,
·       Uso de opióides pode se fazer necessário em alguns pacientes,
·       Infiltrações com glicocorticóides nos casos oligoartrites persistentes.
 
Em caso de indicação de tratamento cirúrgico, deve ser feito precocemente. Não aguardar o comprometimento de várias articulações. Testar o nível da qualidade de vida do paciente é recomendável para a indicação cirúrgica.
·       Sinovectomia para sinovite resistente ao tratamento conservador por mais de seis meses,
·       Correção de tendões e sinovectomia;
·       Debridamento articular e ressecção artroplástica;
·       Artrodese;
·       Artroplastias totais: joelho e quadril.
 
 
 
 
 
 
 
Referências:
 
SATO, Emilia Inque, Guia de Reumatologia – Guia de Medicina ambulatorial e hospitalar; Ed. Manole, Barueri, 2006.
 
American College of Rheumatology/ Subcommittee on Rheumatoid Arthritis Guidelines. Guidelines for the management of rheumatoid arthritis.  Arthritis  Rheum 2002; 46:328-46.
A IDADE CERTA...


Um bom profissional de saúde deve realizar uma avaliação detalhada de seu paciente antes de limitá-lo a um programa de atividade física.
A idade cronológica, não pode dar embasamento ou caracterizar um indivíduo quanto ao seu estado geral de saúde.
Quando uma pessoa tem uma boa alimentação, não fuma, não toma bebidas alcoólicas, não apresenta doenças prévias (hereditárias), pratica atividade física, respeita o horário de descanso, e se mantém integrado a sociedade ou seja tem vínculos com amigos e família, em geral apresentará uma disposição para viver a vida satisfatoriamente por muito mais tempo.
O ideal é que se comece o quanto antes a cuidar de forma global do corpo e da mente para que se chegue a uma idade cronológica avançada desfrutando de boa saúde, mas nunca é tarde demais para se iniciar uma nova disciplina alimentar e física.
Prolongar a sua independência física e emocional fará com que você seja feliz! Viva Feliz!
 
Não desista de buscar sempre o que é melhor para você!
Procure uma orientação profissional sobre os melhores alimentos para o seu tipo físico e o melhor programa de atividade física para suas condições gerais de saúde!


segunda-feira, 24 de junho de 2013



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEMANA DE PREVENÇÃO E SAÚDE!


Atualmente cresce o número de Empresas que investem em atividades que promovam a saúde de seus colaboradores.
A importância disto é que além de beneficiar o funcionário que sente-se valorizado, o retorno é surpreendente visto que a produtividade aumenta, pela motivação e pela diminuição do número de faltas devido a doenças, principalmente as causadas por dores devido a má postura e esforços repetitivos.
Estudos demonstram que o investimento no bem estar dos colaboradores proporcionam um ambiente mais estimulante pois durante as palestras ou atividades como a ginástica laboral, ocorre a integração da turma e melhora no relacionamento interpessoal.
 
Dicas para melhorar o ambiente de trabalho:
 
Investir em Palestras e exercícios terapêuticos (conforme explicado acima).
 
Móveis adequados a tarefa: altura das cadeiras, encosto, apoios, altura e tipos de bancadas e mesas.
 
Iluminação: Verificar a quantidade de luz disponível no ambiente, artificial ou natural, etc.
 
Cor da parede: prefira as claras, os tons pastéis acalmam.
 
Plantas: dependendo do ambiente de trabalho podem alegrar, trazer vida e estimular (algumas trazem aroma agradável ao local).
 
Espaço para descontrair: local para descanço após almoço ou um bate-papo informal.
 
 
SIM!!! Dá para ser FELIZ no TRABALHO!!!
 
 
 
 
 
 
 
 
FIBROMIALGIA
 
 
Esta doença atinge mais mulheres, em geral acima dos 40 anos, sabe-se que há fatores de risco que estão relacionados ao surgimentos dos sintomas como por exemplo o sedentarismo, a falta de atividade física é o mais grave. Os disturbios hormonais também estão envolvidos, por este motivo as mulheres na menopausa são mais acometidas pela queda das taxas de estrogênio. Doenças infecciosas podem anteceder o surgimento. O estresse e a hereditariedade também são citados como precursores.
Os sintomas são dor generalizada pelo corpo por ao menos três meses, sono não restaurador (inquieto), cansaço e perda de energia durante o dia, formigamento nos membros, diarréia ou prisão de ventre, depressão e ansiedade, rigidez musculares, cefaléia e desconforto.
Para que seja caracterizada a doença é necessário um exame clínico onde há palpação de pontos específicos do corpo, que somados ao relato de sintomas como os descritos acima fecham o diagnóstico. Cabe dizer que a palpação deve ser feita por um profissional qualificado.


 


Para ser tratado o paciente deve consultar o médico reumatologista que poderá indicar um antidepressivo e um analgésico.
O fisioterapeuta fará a prescrição de atividades adequadas a cada paciente pois deve ser levado em conta a presença de outras doenças associadas e o peso corporal.
A acupuntura e as técnicas de relaxamento como meditação e massagem também podem auxiliar no tratamento.
 

 
 
ESPONDILOLISTESE




A Espondilolistese ocorre quando um corpo vertebral desliza em relação ao corpo vertebral localizado imediatamente abaixo(Snider;2000).
Na região lombar, os grandes corpos e os discos intervertebrais, juntamente com os ligamentos longitudinal anterior e iliolombar, sustentam a grande parte do peso na postura ereta. A angulação da coluna vertebral na junção lombossacra é acentuada em pé, devido a este fator a articulação é submetida a bastante cisalhamento anterior; tal articulação é reforçada por ligamentos que limitam os movimentos de encurvamento lateral, flexão, extensão e rotação; porem uma variação anatômica que enfraqueçam esta sustentação, poderá permitir a vértebra lombar deslizar para a frente sobre o sacro, patologia  denominada como espondilolistese, palavra de origem grega, spondylos, vértebra e olisthesis, deslizamento ou queda.(Smith et al,1997.)
Em adolescentes esse distúrbio geralmente ocorre entre L5 e S1 geralmente por defeito na junção da lâmina com o pedículo, fato que ocorre na maior parte por fratura de fadiga ocorrida na pré-adolescência, ginastas e jogadores de futebol americano podem ter elevada predominância desta patologia(Snider;2000).

Sintomas clínicos:
Segundo Snider, esta afecção pode ser assintomática ou minimamente sintomática, porem há pacientes que apresentam dor nas costas que irradia para a parte posterior até os joelhos ou até abaixo destes, principalmente quando em pé, geralmente estes apresentam espasmos nos músculos isquiotibiais, incapacitando o indivíduo de inclinar-se frente e limitados na elevação da perna reta, sendo mais raros os casos de compressão de nervos.
Deslizamento progressivo ou completo do corpo vertebral, causam dores crônicas, podendo ocasionar incapacitação, paralisia neurológica das raízes nervosas da região afetada, ou envolvimento do intestino ou bexiga (síndrome da cauda eqüina).
 
Exames:
O exame clínico pode revelar diminuição da lordose lombar, achatamento das nádegas, formação de degrau durante a palpação dos processos espinhosos afetados, dificuldade em inclinar-se para frente e elevar a perna reta passivamente. O diagnóstico mais preciso deve ser feito por radiografias que demonstrará uma translação de L5 anteriormente em relação a S1(Snider;2000).
 
Tratamento:
Exercícios de flexão e observação com o uso de radiografias são indicados, atividades que podem agravar a afecção devem ser suspensas como a prática de ginástica e futebol americano, o uso de uma órtese toracolombossacral sob medida auxiliará no controle da dor, mas não deverá diminuir o deslizamento.
Um efeito adverso do tratamento é a progressão não identificada do deslizamento. Pacientes com dor acentuada, deslizamento evidente ou deslizamento superior a 50% devem ser avaliados mais profundamente (Snider;2000).
 
A prática de atividade física deve ser acompanhada de um bom profissional para que sejam evitados exageiros que levarão a lesão.
Referências Bibliográficas:
 
Smith, Laura K.; Weiss Elizabeth; Lehmkhi; Cinesiologia Clínica de Brunnstrom
Quinta Edição – Editora Manole- 1º edição -1997.
 Snider, Robert K.; Tratamento das Doenças do Sistema Musculoesquelético
Primeira Edição Brasileira – Editora Manole – 2000.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Prevenindo a Osteopenia e a Osteoporose

Osteopenia e osteoporose: doenças relacionadas ao enfraquecimento dos ossos, o nome é dado de acordo com o grau de acometimento das estruturas, sendo a osteopenia o grau menor e a osteoporose mais avançado, este índice é fornecido por meio de um exame, em geral a densitometria óssea, mas há também o teste do calcâneo.

O esqueleto, formado pelos ossos, dá sustentação ao corpo e protege orgãos internos importantes como por exemplo o encéfalo envolto pelo crânio, a medula espinhal protegida pelas vértebras da coluna e o coração guardado pela caixa toráxica formada pelas costelas.
Nos ossos estão fixados os músculos que dão movimento ao corpo.

O que muitos não sabem é que os ossos estão em constante modificações, as células formadoras destas estruturas chamadas de osteoblastos e osteoclástos trabalham em conjunto para a renovação, manutenção e até mesmo refazer em caso de fraturas.
Como estas células são antagônicas, ou seja, enquanto uma forma a outra retira camadas para remodelar e para liberar cálcio na corrente sanguínea.
Os ossos são responsáveis por armazenar cálcio em nosso corpo e o cálcio é uma substância (elemento químico) que participa ativamente das contrações musculares.
Cabe dizer que o coração é um músculo que executa a contração de forma contínua, assim impulsiona o sangue para que este circule pelo corpo efetuando sua função vital.
Quando uma pessoa não ingere alimentos que sejam fonte de cálcio o organismo para se manter vivo inicia um processo para estimular as células que liberam o elemento dos ossos, causando um desequilíbrio entre formação óssea e retirada de substância levando ao enfraquecimento e facilitando as fraturas.
As mulheres que estão na menopausa sofrem uma baixa hormonal e isto é um fator agravante ao processo de perda óssea, sabe-se que o estrogênio funciona como um agente protetor dos óssos participando no equilíbrio das funções dos osteoblástos e osteoclástos.
Como prevenir?
Vimos que é importante uma alimentação equilibrada, produtos ricos em cálcio como o iogurte, queijo branco e leite. Também as fontes de ômega 3 como os peixes salmão e sardinha.
Exposição ao sol, ao menos 20 minutos, 3 dias na semana, para produção da vitamina D e fixação do cálcio nos ossos.
A atividade física é necessária porque músculos fortalecidos protegem os óssos em caso de quedas, além disto as contrações musculares estimulam as células formadoras das estruturas. O peso corporal quando estamos em pé e o impacto no solo também estimulam a fixação do cálcio nos ossos.
Durante a atividade física há uma melhor oxigenação, liberação e eliminação de substâncias tóxicas e estímulo ao sistema nervoso proporcionando melhor percepção corporal e equilíbrio.
Quando falamos de atividade física para pessoas com idade mais avançada, faço uma observação que hoje não podemos classificar a idade de um indivíduo apenas por sua data de nascimento e sim após uma avaliação criteriosa sobre sua condição de saúde, averiguar a pressão arterial, frequência cardíaca, volume respiratório, equilíbrio entre outros fatores antes do início de qualquer exercício é importante. Quando o indivíduo já é acometido por doenças como diabete, disturbios osteoarticulares ou cardíacos consulte um fisioterapeuta.